domingo, 15 de agosto de 2010

Background pro novo RPG do Tota!

Aí embaixo está, gente, o background do jeitinho que eu mandei pro mestre, se vocês acharem coisa de louco, não é não tá, é coisa de jogador de RPG mesmo. xD

E não esquentem.. não boto a imagem porque ainda não fiz.. quando eu fizer o desenho do personagem eu edito e boto aqui.


BackGround do Robson


Observação:


Quis criar um background bom.. e de uma história louca que eu inventei, juntando fatos reais da mitologia tupi, e inventando um bocado de coisas. Mas para que você entenda o background, é preciso que você saiba a história (que eu criei lol).. De onde veio o background, se eu apenas, por exemplo, fizesse só o último parágrafo (background), você não entenderia, já se ler esta história que criei, vai passar a entender. Por isto é bem grande isto, mas o background mesmo é só o último parágrafo. Outra, pra parecer mais “real” (lol) eu escrevi como seu eu fosse ele, um índio da ATUALIDADE, mas pertencente à uma tribo oculta da sociedade. Então, exemplo, botei lá uma medida de tempo como sendo “Luas”, porque índio não sabe medir uma semana, mês, ano etc. Quando se lê “Lua”, entenda-se Lua cheia! Para os índios desta tribo, lua normal, é chamada de “iaé”, que vem da própria palavra tupi pra “lua”. E a cada mês se tem uma lua cheia certo? Então temos doze luas por ano. Porém a cada dois anos, temos uma segunda lua em um dos 12 meses.. portanto, em 2 anos, não temos 24 luas, e sim 25. Isto ficou meio complicado.. mas dá pra entender xD E outro lá uma unidade de tempo: braças, que pra facilitar, não fiz uma “braça” normal, fiz a minha braça! xD, fiz como sendo 1 braça = 1 metro. que vai mais ou menos do ombro esquerdo até a ponta do dedo do meio da mão direita. Aí fica mais fácil.

E fui botando algumas coisas em parênteses, é o significado de algumas palavras e as transformações, tipo de luas pra anos.

ps: não acredite em nada que está aqui.. kk eu crei desde o nome da tribo, até a própria ilha, ela não existe. A única coisa que não crei aí foram Tupã e Anhangá, que realmente existem na mitologia Tupi. Mas que mesmo assim, eles existem, só que a história deles não é esta. Eu só botei os NOMES deles de real, porque a história é completamente inventada. As classes de guerreiros também são inventadas, e todos estes nomes em tupi são cada um DUAS palavras que peguei do dicionário tupi e juntei as duas. Por exemplo: Ibi = terra + etê = bom = Ibietê, terra boa. A arma também é inventada. Emfim, 99,9% é invenção pro RPG xD Aí vai ser até dahora, que aí você acrescenta algumas coisas daqui no jogo. :D só vai ser difícil me meter no meio da história que já ta passando.. kk mas você consegue.


Introdução


Meu nome é Acauã, tenho de vida 262 luas (21 anos). Pertenço à tribo tupi-iaé (Povo da lua), esta tribo é oculta da sociedade moderna, e é localizada em uma ilha perto (a umas dezenas de metros) de Amapá, no norte do Brasil. Esta ilha é chamada de Ibietê (terra boa), pois é considerada, por nós, sagrada. Isto pelo fato de nenhum homem branco ter pisado ainda em seu centro. Nas praias sim, mas temos uma política: Homem branco aqui não entra. Se tentar entrar, nós matamos e oferecemos à floresta, para que Curupira não se vire contra nós. Se vimos um navio chegando perto, mandamos fogo e queimamos.

Curupira é um Deus que ama e protege floresta e animais, mas odeia homem, pois ele mata os animais para comer. Mas nós estamos em harmonia com este Deus, pois só matamos necessário para sobrevivência. Nunca desperdiçamos.


Sobre mim


Eu, Acauã, sou, desde pequeno, índio guerreiro, pois fui treinado pelo meu pai, que foi treinado pelo seu, e que este pelo seu, e assim sucessivamente desde os tempos do início. Esta é nossa linhagem, guerreira. Eu sou um integrante do grupo de defesa da tribo. (explicado mais pra frente).


Eçaí-açu


Nos tempos antigos existia um tacape, chamado de Eçaí-açu (grande olho). Este tacape, diz a lenda, foi usado pelo próprio Tupã (Deus máximo do bem) para banir Anhangá (Deus máximo do mal) para as profundezas da terra. Meu pai diz-me que foi passado de mão em mão pelas gerações de nossa linhagem, porém, há mais ou menos 4375 luas (350 anos) foi-se perdido numa batalha contra uma forma maligna que ameaçava nossa tribo. Desde então meus antepassados vêm procurando por esta arma divina, mas até hoje não tiveram sucesso. Por isto eu continuo o trabalho deles, se eu não achar, meu filho achará, se não, seu filho.

A arma pode ter sido perdida, mas não sua técnica. De geração em geração sua técnica é passada, de pai pra filho, a fim de que a geração que achar a arma saiba usá-la de modo correto e bom.


Divindade


Em minha tribo, tupi-iaé, temos como divindade máxima, depois de Tupã, a deusa da Lua, Jaci. Pois fomos abençoados por ela, por sermos uma das primeiras tribos a serem criadas pelos deuses criadores, Tupã e Jaci.

A cada 10 luas (10 ou 11 meses), temos que fazer um sacrifício à deusa, em troca da benção. Este sacrifício requer o sangue de todos os índios da tribo. Este sangue é queimado e fervido num caldeirão numa fogueira. Dizem que o vapor do sangue sobe direto à deusa, fortificando-a. É claro, este sacrifício tem que ser feito à noite.

Em contraponto, toda noite de lua (lua cheia), nós da tribo tupi-iaé recebemos uma força divina de Jaci. Nesta noite não temos sequer sono.

Dependendo da linhagem, cada um recebe uma “força” diferente, alguns mais, outros menos. Em noites desta lua, Alguns índios das linhagens mais nobres conseguem modificar sua aparência, ficando peludos, criando focinho, ganhando massa e ficando poderosamente mais fortes e rápidos. Chamamos este tipo de índio de Guará (lobo). Os outros índios, que não conseguem esta transformação, não têm nome específico. Estes, eu sou um deles, apenas ficam com uma força bem maior que a normal, e com habilidades de luta e batalha superiores. Um índio arqueiro (especialista em arco), por exemplo, pode arremessar uma flecha a mais de 100 braças (100 metros) de distancia, precisamente acertando o alvo. Ou um índio guerreiro-bruto (especialista em tacape) pode estilhaçar o tronco de uma grande árvore com um só golpe, mas é claro que depois disto ele perde a arma, que fica inutilizável.


Lua Azul


Lua Azul é o nome dado á segunda lua (lua cheia) que há num período mais curto que 29 iaés (luas normais, que não são cheias). Esta segunda lua é chamada de lua azul, pois seu tom é bem mais forte e azulado do que as outras luas. Pensa-se que esta é uma outra forma de Jaci agradecer-nos. Em dias de lua azul, este “poder” que já temos nas luas, fica muito mais forte. Um guará, por exemplo, se transforma de um outro modo... Este perde totalmente as feições humanas, e torna-se um completo lobo selvagem. Mas não um lobo comum, um lobo do tamanho de duas braças - ou mais, dependendo do guará -, isto quando o lobo com as quatro patas no chão. E infinitamente mais rápido.. É praticamente impossível para o melhor especialista em caça conseguir pegar um guará transformado em noite de Lua Azul. Pelo menos não um especialista nosso. Já os outros tupis-iaés não mudam diretamente na aparência física, mas ganham muito mais força e agilidade também do que noites de lua. Praticamente dobram o poder.


Linhagens


Em minha tribo há vários tipos de linhagens, cada uma especializada em algo. Há os artesãos, os agricultores, os arqueiros, os xamãs, os guerreiros-brutos, entre outros. Não se é possível alguém que venha de uma linhagem, especializar-se em algo de outra linhagem, é impossível. Pode adquirir conhecimentos básicos, mas nada de mais. Eu sou de uma linhagem de Guerreiros. Esta linhagem é diferente das outras, pois não é especializada em NADA. Nós, desta linhagem sabemos um pouco de cada arte de guerra. Sabemos usar um arco, usar um tacape, lança e algumas outras armas. Mas não temos a precisão de um arqueiro, nem a brutalidade de um guerreiro-bruto. Somos uma espécie de misto.


O portão sagrado


Nossa tribo não é só uma tribo.. É uma fonte de defesa contra o mal.

Quando Anhangá foi preso nas profundezas da terra, ficou proibido de vir à superfície. Porém, desde sempre, tentou escapar de lá e ter sua vingança para com Tupã. E ele sabe o caminho de volta. Quando ele se foi, deixou rachaduras em ibietê, e é nestas rachaduras que está a chance dele voltar. Por isto nossa tribo foi encarregada de “tapar” estas rachaduras com portões, grandes alçapões postos sobre as rachaduras, e trancados com poder de rituais xamãnicos. O Pajé (Chefe dos xamãs e “pai” da tribo) é encarregado de realizar este ritual. Ele invoca as forças e poderes de Tupã e deposita-os sobre os portões, assim impossibilitando o mal de sair.

Porém, não é porque evita o mal de sair, que evita também as forças do mal de saírem. Os portões só podem ser destruídos de fora pra dentro, e Anhangá sabe disto. Por isto de tempos em tempos, prepara criaturas malignas para depositar sobre a superfície e então assim assassinar o Pajé e quebrar os poderes do portão, assim sairia e tomaria poder novamente sobre a terra. E é por isto que nossa tribo é uma fonte de defesa contra o mal. Temos um grupo chamado de “grupo de defesa”. Este grupo é encarregado de proteger a aldeia deste mal. Incrivelmente, sempre tivemos sucesso sobre os seres do mal. Mas à medida que o tempo passa, os poderes de Anhangá se recuperam, e assim manda criaturas cada vez mais fortes. Por isto o grupo de defesa está cada vez com mais integrantes e cada vez mais diversificado. Ele atualmente é composto por cinco xamãs, que lideram; 10 arqueiros; 20 guerreiros-brutos; e 10 guerreiros (entre estes 45 homens, 10 são guarás).


BackGround


Desde pequeno, meu pai e meu tio me ensinaram a arte da guerra, para caça e proteção. Cresci normalmente, como todos de minha linhagem, aos 14 anos entrei para o grupo de caça principal. Este era o grupo que diariamente saía à caça mais pesada. Como javalis e cobras, presas mais difíceis comparadas às outras. Havia outros grupos, mas estes eram complementares apenas, caçavam aves, peixes, e pequenos animais.

Aos 15 anos comecei a aprender a arte do eçaí-açu, por meu pai. Eu ficaria responsável por esta geração, de continuar a procura deste artefato, e usá-lo para o bem do povo, se o achasse.

Aos 19 anos tornei-me integrante do grupo de defesa, seria um dos que protegeriam a tribo dos atos malignos de Anhangá e suas criaturas. Em três anos, agora estou com 21, tive a sorte de sair vitorioso três vezes. Cada vez que estas criaturas aparecem, mais homens nossos morrem. Por isto tenho sorte, sobrevivi aos três ataques.

Só que agora as coisas estão mudando.. Anhangá está ficando mais forte, e acreditam que ele esteja tentando não escapar pelos portões.. Mas sim abrir novas rachaduras em outros lugares, distantes, para que não tenha a defesa dos tupi-aiés. Sem nossa defesa seria fácil pra ele sair. Os Xamãs em conjunto com o Pajé estão, por meio de rituais, tentando localizar os lugares em que estas rachaduras estão aparecendo. Elas levarão um certo tempo para aparecer e alargar tanto para que Anhangá saia. Tempos que impedir que isto aconteça, mas não podemos deixar os portões sem defesa. Por isto o Pajé decidiu criar subgrupos.

3 subgrupos de 2 homens cada. Dentre estes, ele escolheu os que melhor achou que não interferissem tanto no poder do grupo principal, não enfraquecesse muito, mas que os subgrupos não ficassem fracos, daí escolheu homens de “potencia” média para isto.

Eu sou um deles.

Cada subgrupo irá para um lugar diferente do globo, para então procurar, localizar, tapar e certificar-se de que o tamanho da rachadura se alimente ou que saia algo dali.

Mas a complicação para o nosso lado ainda não está aí. Mas sim que nos tempos atuais, sair de Ibietê seria muito difícil. Pois o mundo hoje é dominado pelos “homens modernos”.. E eles não nos entenderiam. Por isto temos que ser cautelosos, não só com as forças malignas, mas também com os homens modernos. Temos que se infiltrar de modo não agressivo na sociedade do homem moderno, e por meio discreto seguir com nosso objetivo, sem que nossa tarefa seja de conhecimento geral.

O meu parceiro, que irá junto comigo, é um amigo meu de infância, chamado de Ibaté. Ele é um guerreiro-bruto. E apesar dele vir de uma linhagem nobre (linhagem guará), ele até hoje não conseguiu se transformar, mesmo em luas azuis... Ele já perdeu as esperanças de um dia ser um verdadeiro guará, mas eu sei que no sangue dele está o poder, e que um dia este poder explodirá.

Agora, estamos prontos para sair de Ibietê, aguardando a ordem final do Pajé, junto com as coordenadas do lugar pra onde vamos.


Robson :D



E não esqueçam: QUEM COPIAR DAQUI E NÃO BOTAR MEU NOME, MORRE! ANHANGÁ MATA VIU! kk

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